🎭 #TBT: minha cena no espetáculo “Pulchrum, ou um Ensaio sobre o Belo e o Feio”, apresentada nas Satyrianas ano passado, vem com uma reflexão sobre a nudez:
💭 Os Satyros, aos quais tenho muito a agradecer, sempre forçaram o tratamento da nudez de forma natural. Digo “forçaram” porque na nossa sociedade repressora e machista (alguém discorda?) a nudez sempre parece forçada, apesar de não haver nada mais natural! Racionalizando: forçado, portanto, é o Tabu em si. E é justamente por ser alvo-instrumento de repressão que a nudez, em cena ou em imagens, serve para contar tantas histórias sobre o mundo em que vivemos.
💡 Havendo entendido isso, nada mais natural que abraçar a causa-proposta, despir o pudor e propor essa performance em que eu discutia abertamente com o público, vestindo apenas esse genuíno sorriso, os anseios, as vaidades e os receios que temos dos nossos corpos, “como se fosse natural”. A partir de então, o pudor deixou de fazer qualquer sentido, e isso é extremamente empoderador!
❕Em tempo: eu continuo despido, não como Hugo mas agora como personagem, em “A Filosofia na Alcova”, na acolhedora praça Roosevelt em São Paulo.🇬🇧 #TBT: my act in “Pulchrum, or an Essay on the Beautiful and the Ugly”, comes with a reflection on nudity:
💭 In our repressive and sexist society (anyone disagrees?), nudity always seems forced, although there is nothing more natural! Forced, therefore, is the taboo itself. And precisely because it is a target/instrument of repression, nudity serves to tell so many stories about the world we live in.
💡 It was thus natural to me to undress modesty and propose this performance in which I open-endedly discussed with the public, wearing only this genuine smile, the desires, vanities and fears that we place on our bodies, “as if it was natural”. From this point on, modesty failed to make any sense to me, and that is extremely empowering.
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hdgodinho: 🎭 #TBT: minha cena no espetáculo “Pulchrum, ou um...
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